📸🚌 Busão de Ontem: Como era o transporte público em 1983?

 

📸🚌 Busão de Ontem: Apresentação de novos veículos da Empresa Aparecida.
📍 Imediações do antigo Estádio Castelão.
📅 Início da década de 1980.
💾 Acervo: Unibus RN

Conforme informações do DATASUS, a população da cidade de Natal em 1983 totalizava 467.432 habitantes. Naquele período, quatro empresas operavam, disponibilizando 37 linhas de transporte público, que contavam com uma frota composta por 270 veículos em circulação.


Os códigos das linhas, até o início da década de 1980, iniciavam em 100 e iam até 130. Em 1983, o então prefeito de Natal Marcus César Formiga, delimitou que uma nova operação das empresas locais de acordo com áreas determinadas pela Prefeitura, devidamente codificada – esse código estava presente na nova numeração das linhas urbanas. As mudanças ocorreram dentro do “Programa de Melhoria do Transporte Urbano”, promovido pela Prefeitura naquela ocasião. A cidade foi dividida em 5 zonas de atuação, sendo cada uma das quatro explorada por uma empresa, e a quinta zona, compreendida entre a Av. Bernardo Vieira, seus prolongamentos, e a orla marítima em direção ao bairro de Santos Reis (na prática, a região central de Natal), podendo ser explorada por todas as empresas.

Excluindo a zona V – de operação entre todas as empresas – a divisão, tanto das zonas de Natal, quanto das empresas que iriam operá-las, foi a seguinte:
ZONA I – Compreendia toda a área situada à margem esquerda do Rio Potengi (zona norte). A empresa responsável era a Transportes Guanabara.
ZONA II – Localizava-se entre o Rio Potengi até a Av. Cel. Estevam, continuando pela Av. Cap. Mor Gouveia, em linha perpendicular entre as Av. Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte. A Transportes Guanabara também era responsável por esta área.
ZONA III – Ficava entre a Av. Cel. Estevam, Av. Capitão Mor Gouveia, e as Av. Rio Grande do Sol e Rio Grande do Norte, até os limites do município, seguido pela Av. Senador Salgado Filho e BR-101. A operação era da empresa Cidade do Sol.
ZONA IV – Era a área situada entre a Av. Senador Salgado Filho, BR-101, até o limite do município e a orla marítima sul, em direção ao bairro de Ponta Negra. A empresa Nossa Senhora Aparecida era a responsável por esta operação. 
Na nova codificação das linhas, a numeração englobava a área de atuação de onde a linha tinha origem, e seu destino, aliado a sua sequência:
1º dígito – Área de origem da linha
2º dígito – Área para onde a linha tinha seu destino final
3º e 4º dígito – ordem sequencial da linha

Na prática, a divisão dos códigos das linhas, ocorria da seguinte maneira:
A linha Igapó/Rocas recebeu o código 1501, indicando que o 1 era o código da área onde a empresa atuava, o 5 que a linha ia para a região central de Natal, e 01 a sequência da linha.

Entre as curiosidades para a adoção do sistema, está a mudança entre as empresas da área 3 e 4. A Cidade do Sol “trocou” a região que compreendia a zona 4 (BR-101 – Pirangi – Ponta Negra) com a Nossa Senhora Aparecida, que atuava na região 3 (Candelária – Cidade da Esperança – Cidade Satélite). A unificação das áreas buscava delimitar uma melhor operação das empresas, que puderam passar a se concentrar numa mesma região de operação.

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